7 de abr. de 2014

Resquícios dos cacos de um coração

Não quero me entregar aos sentimentos. Eles são tão confusos, tão instáveis, tão frágeis. Já me basta eu ser frágil, agora precisa cuidar de mais coisas frágeis?

Talvez se você estivesse aqui eu saberia cuidar melhor. O destino nos uniu de uma mentira tão engraçada e nos separou sarcasticamente. Dói saber que foi tão pouco e eu senti muito. Odeio a distância entre nós dois, sabia? Talvez só eu esteja pensando em você agora, mas o pensamento não deve ser correspondido, certo?
Eu vivo do passado, eu remoo o passado. É o que diz sobre eu se lembrar de você ainda. O que posso fazer se me apaixonei absurdamente rápido e se esse sentimento se tornou mais profundo do que minhas outras paixonites? Não consigo conter minhas memórias do seu sorriso, ou dos seus olhos sobre mim, me zelando enquanto eu cochilava em seu ombro. É difícil dizer o quanto sinto sua falta a mim mesma, pois me sinto ridícula em ainda pensar em você dessa maneira tão “minha”. Você não é meu mais... Aliás, nunca foi meu, mas em meu coração você sempre foi mesmo antes de nos conhecermos.

Eu queria ter sido mesquinha e ter lhe dito “Não quero que se afaste de mim”, mas era sua vida, seu destino e não o meu. Eu não era nem sou ninguém para mandar ou desmandar em suas escolhas, ainda mais quando são boas escolhas. Eu não posso e nem consigo ser egoísta com você e o preço disso foi ter perdido você.
Eu não queria chorar sempre que me lembro dos seus olhos sobre mim da ultima vez que nos vimos, não queria lembrar que eu disse “Tchau” e fui embora sem ouvir o seu “tchau”. Machucaria mais do que estou machucada, não?


Quero saber lidar com nossa despedida, mesmo que seja um “até logo”, aquilo pra mim foi um “adeus”. Nada foi como antes e nem será porque nossas memórias juntos continuam intactas aqui, no meu coração.

4 de abr. de 2014

O por quê da Música?

Muitas pessoas me perguntam por que eu quero cantar. Por que escolhi justamente Música? É modismo? É por que você se inspira no que você ouve?

Bem... Eu não sei o que responder. De verdade! Meu amor pela Música sempre foi indiscutível, desde muito nova. Sempre gostei de séries com músicas, de ver canais com videoclipes, ouvir rádio, jingles de comerciais, aberturas de novelas. Meu amor por melodias e vozes sempre teve muita influência da escola.

 Eu sempre estudei em escola pública e durante meus dois primeiros anos no ensino primário tivemos aula de Música. Era bem básica: notas musicais, canções populares, cordéis. Isso me deixava extasiada, inclusive quando eu via o piano que havia na sala onde tínhamos aula. Ele era lindo – apesar de velho – e seu som me fazia tremer de vontade para aprender a tocá-lo. Quando a disciplina acabou nas escolas públicas, fiquei muito triste, era a minha favorita afinal. Chegando à 4ª série, eu entrei na fanfarra da escola. Ganhamos o primeiro lugar do bairro. Aprendi a tocar tambor médio e era super divertido e minha fome de conhecimento pela música crescia.

Entrei na Catequese e na Crisma nova, sempre quando havia missas, tinha o coral com sua pequena banda de guitarra, baixo e às vezes o mini-órgão que havia. Eram incríveis como as pessoas cantavam e faziam todos que oravam se cativar pelas músicas sobre Jesus e todos seguiam a letra que tinha no folhetim que recebíamos. Eu cantava a todo pulmão. Nunca entrei no coral porque sempre fui extremamente tímida em cantar a frente de mais de 200 pessoas todos os finais de semana e optei pelo Teatro. Nas aulas de Teatro, a música era essencial, sempre fazíamos musicais nas datas festivas da igreja e sempre me divertia muito.

Aprendi a ser mais desinibida – mas não entrei no coral mesmo assim – e em festas de minha família no interior havia o famoso karaokê. Eu sempre cantava, eu praticamente me ocupava a noite toda do karaokê. Meu tio sempre dizia: “você será a cantora dessa família! Você realmente canta bem, Bia!”. Eu tinha 9 anos. Foi aí que vi o que eu desejava sempre ser. Sempre tive dúvidas do que eu realmente queria ser na vida. Adorava desenhar, adorava atuar, adorava aprender mais sobre programas de designer – aprendi muita coisa sozinha –, adorava aprender línguas diferentes, coisas diferentes! Mas cantar... Cantar? Mamãe sempre dizia que era um hobby e quem conseguia sobreviver de música tinha sorte. Eu tentava desencanar sobre meu sonho.

Eu sempre sonhei em cantar. Em encantar com minha voz. Com a minha melodia. Com o meu talento.

Foram chegando meus 15 anos e comecei a me preocupar com o que faria de faculdade. Publicidade sempre era minha segunda opção, eu tentava fugi da que vinha primeiramente em minha mente: Música. Eu guardei isso comigo durante tantos anos, nunca fui realmente motivada a fazer aulas de canto, de violão, de piano porque sempre foi caro. Fazer Música é caro e eu sou uma famosa classe D/C do Brasil. Consigo sobreviver, mas não tenho suporte o suficiente. Brasil não dá suporte a Artes como dá a Medicina, a Direito, a Engenheiro e é uma profissão tão importante quão essas outras. O que seria do mundo sem a música? O teatro? O escárnio? A poesia, a prosa? Os livros! Mas ninguém pensa como eu, eis a verdade.

Quando estava chegando o fim do colegial quis abrir o jogo que desejava fazer Música, mas eu sabia que não seria bem receptivo esse meu sonho. Eu entendo que fazer faculdade, conseguir um bom emprego e viver bem acomodada é bom, mas... E se não é o que eu amo? E se é só pelo prazer material e não sentimental? A preocupação sobe a cabeça de quem me ama, eu sei, mas as vezes parece que não sou um ser pensante, que repensou, ficou noites em claro pensando: “isso é mesmo o que eu quero?”. E não dava outra. Era o que eu mais desejava.

Eu nunca deixei de correr atrás – mesmo que indiretamente – do meu sonho. Eu exercitei minha voz sozinha, a internet me ajudou muito. Tive ajuda de amigos valiosos que me ensinaram a tocar violão, amigos que me deram forças para manter esse sonho tão vivo quanto era aos meus 6 anos. Agora... Eu sei o quanto eu quero e amo a Música. Eu respiro, transpiro, penso e vivo Música. Eu vivo para cantar, encantar, fazer sorrir ou chorar.

Essa foi à primeira ideia que tive quando ouvia Cássia Eller cantando Palavras ao Vento. Tão simples aquela letra, mas tão intensa aquela voz. Ela encantava.


É isso que eu quero. Eu quero encantar com o que tenho de melhor: meu talento.

21 de jan. de 2014

É o amor...?

Olá leitores! Mais um tópico será abordado hoje, um dos mais falados e menos entendidos, por sinal!
O AMOR!
Sempre que pensamos no amor, vários outros elementos são implementados, como a segurança, o afeto, o carinho, o ciúmes, o impulso, o segredo, entre outro milhões. Muitos dizem que o amor é onde tudo começou. Quando digo tudo é TUDO! O universo - religiosamente falando - teria sido criado pelo amor que Deus tanto tinha, mas não podia distribuir. Pois então criou o Universo (e a Terra em geral). Racionalmente, o amor envolve uma coisa química no nosso cérebro, causando reações e tal, fazendo o amor entre duas pessoas acontecer.
Mas de verdade, o que você acha que é o amor? Vamos tentar entender o dogma?

Minha mãe dizia que o amor é algo tão poderoso quanto o ódio, por isso Deus nunca conseguiria odiar sua criação que faz tão mal aonde mora e para tentar melhorar a situação, joga todo seu amor em nós. Já eu penso que o amor é uma junção de um milhão de sentimentos que deixam nossas mentes confusas, dependentes de alguém e que só nos faz sofrer. Sofrer até sem motivos!

Existem vários tipos de amor: amor platônico, amor à primeira vista, amor de pai, amor de mãe, amor fraternal, amor de amigos, amor de AMOR da sua vida ou aquela paixonite de um dia. Com certeza um de vocês já passou por pelo menos 3/4 desses amores.

Se formos pensar bem, amor é necessário. A graça da nossa vida começa quando nos apaixonamos, quando nos sentimos amados, quando beijamos, abraçamos ou sentimos saudades de quem amamos.
Porém, amar não é um mar de rosas, não mesmo! É preciso TANTA PACIÊNCIA e TANTO CONTROLE que as vezes a química do amor acaba. Se desgasta assim como o freio do carro quando é muito usado. O amor NÃO ACABA, mas o amor se desgasta. Acho que essa é a melhor colocação sobre o amor, porque amor não tem fim, amor não acaba, sempre vai restar aquela pontinha por algo ou alguém, aquele sentimento que balança você.

E tem u tipo de amor ruim. Pois é, leitores, existe um amor ruim! É o amor possessivo. Aquele que você sente ciúmes - mas ciúmes de TUDO MESMO, até da sua própria sombra - quer aquela pessoa somente para si, persegue, xinga, trata mal, mas depois pede desculpas, falando que nunca mais fará aquilo bla bla bla, mas no dia seguinte repete tudo. Esse amor ele nem se desgasta, ele SUGA você. Portanto, tome cuidado!

Em suma, o amor, para ter base e se manter saudável precisa de carinho, afeto, respeito, compreensão, paciência - e muita! - sorrisos, diálogo e amizade. Porque antes do amor ser amor, amor é construído por amizade e MUITA confiança.

Se você consegue enfrentar uma entrevista de emprego, você consegue enfrentar alguém que esteja gostando. Vai lá conquistar, o amor é como uma rosa, cheia de espinhos, mas depois que os tira - o tirar significa saber lidar com o amor - você vê o quanto é bom e doce amar!

19 de jan. de 2014

O amargo de se sentir só...

Olá pessoal. Mias um dogma será desvendado por nós hoje. É um dogma que ando passando com frequência... Mas acho que poderei fazer vocês e a mim mesma entendê-lo melhor.
solidão.
Muitos se sentem abandonados as vezes, não? Digamos que sim - porque na maioria dos casos entre adolescentes que não têm muitos amigos ou muitas ocupações diariamente, seja a opção mais certa - a solidão atinge de 8 a cada 10 adolescentes e jovens (segundo estudos). Não sei o porquê nos sentimos assim... Você saberia? Vamos criar um universo paralelo onde tentaremos ver de alguma forma a doce solidão.
Uma garota conhece um menino super legal, simpático, bonito, inteligente e que entende a ela. se apaixona de primeira - normalmente isso rola - e então os dois acabam "ficando". ficar na linguagem dos jovens é beijar e nada mais.
Pois então, eles querem se ver mais, conversar mais, se conhecer mais. Isso seria um bom sinal para qualquer um que esteja apaixonado! Ela totalmente esperançosa de conseguir quem sabe um namoro sério com esse menino, aceita sair com ele.
No primeiro encontro após se conhecerem, ele ficam de beijinhos, conversinhas, se conhecem muito mais e riem um do outro. Parecem se encaixar como tetris. ela fica tão feliz com tudo aquilo e quando estavam quase se despedindo de um dia mágico, ele sussurra "eu te amo". (Eu teria ficado loucamente apaixonada por isso, já que garotos não costumam falar eu te amo!)
Eles se vêem depois de alguns dias e então, os dois tiveram muitas coisas a fazer após isso, não podendo quase se ver, mas ainda se conversavam muito pelo celular - jovens fazem isso com muita frequência! - e ficam trocando juras de amor.
Mas o parceiro da menina (aparentemente apaixonado por ela) tem muitos compromissos e não pode se falar sempre com ela.
No início ela até aceitou bem aquilo, ele tinha a vida dele, mas a solidão começava a atentar seu coração.
Ela começa a se deprimir, ficar tristonha, sozinha, nos cantos, choramingando - uma típica anti-social - e então começa as inseguranças, caraminholas na cabeça etc.
Pessoal, lembrando que é uma história fictícia!

Bem, a solidão só vem quando alguém que alimenta nossas alegrias e esperanças, sorrisos, pensamentos bons não pode ficar sempre conosco. É algo ruim, é uma coisa humana não querer nunca estar sozinho.
E a solidão puxa outros sentimentos nada bons consigo, como: ciúme, insegurança, tristeza, insônia, pesadelos, raiva, mágoa.

Seria algo perigoso para quem fosse fraco de mente, né?

O que conseguimos tirar de nossa historinha e dessa explicação sobre o que é solidão e o que causa a mesma, é que temos que sempre nos ocuparmos e não ficarmos só estacados numa pessoa ou num objeto só, um dia ele se vai, um dia ele precisa seguir e viver um pouco da vida dele.
E pode ter certeza, ele volta sempre pra você.

Então, a solidão é amarga como chá, mas é preciso para curar muitos males e no fim, todos sorrimos ao termos o aconchego de quem amamos novamente!

18 de jan. de 2014

Odeia o meio social? Uma pena, pois é inevitável!

Olá leitores, reparei que tenho muitas pessoas lendo o blog e me sinto já confiante para um próximo Dogma a ser discutido e analisado por aqui.
Já ouviu falar do "anti-social"? Pois é, eles são muitos e estão aí a solta, nos seus cantinhos escuros.
A maioria das pessoas anti-sociais são consideradas estranhas, que gostam de coisas estranhas, tem uma família estranha ou simplesmente tem ódio dos seres humanos. Eu já fui da classe "tenho ódio dos seres humanos".
Sabe, é totalmente errado tentar se fechar numa fortaleza de aço sendo que é totalmente inevitável um contato com alguém. É necessário. Ficar isolado causa depressão, insônia, tristeza, perda de fome, além dos problemas com a família e de fazer trabalhos em grupo.
Uma das dicas que posso dar a pessoas anti-sociais é NÃO TENTAR SE ADEQUAR AO MEIO SOCIAL.
Muitos tentam fazer isso e fazem um papel ridículo, escroto e totalmente desnecessário. Esse é um dogma que muitos tentam se esquivar pois remete a todo o nicho social onde vivemos, sendo capitalista, socialista, anarquista ou o diabo que o seja. Isso permite que nós, quando diferentes uns dos outros, cause alguma agitação, revolução, coisas do gênero, sabe?
A segunda dica é ser você. Sendo você, é menor a chance de ser considerado babaca, infantil ou até falso. Muitos adolescentes quando passam pelo colegial, quer se adequar às "panelinhas" formadas, ou os adultos quando entram numa empresa nova e quer fascinar aos colegas se faz o papel de irritante ou idiota.
Terceira dica? É simples: só ouça as opiniões sobre você que sejam convenientes ao "construtivo". Ah, e tenha certeza: ninguém quase te dará opiniões construtivas, pois quanto mais inferior as pessoas ficam ente a nós, melhores nos sentimos. Eu sei, é tão egoísta e eu estaria me sentindo hipócrita ao falar que nunca fiz isso, mas eu fiz justamente com pessoas que SEMPRE fizeram isso comigo. É a lei da magia inversa, talvez. Masssss é errado fazer isso, então dica extra é:
Não tente fazer o mesmo que as pessoas fizeram ao te humilhar, criticar etc.
Se tornar alguém sociável é ser indiferente às pessoas babacas (que são muitas). Eu não era alguém sociável até o 2ª ano do Colegial e tive que aprender na raça que é importante demais saber conversar, se entreter e fazer amizades. É uma necessidade humana, assim como dormir, comer, cagar e transar.

Bem, provavelmente essas dicas podem te ajudar a se tornar alguém menos tímido, mais seguro e cheio de si. É importante se amar, se importar com o outro e sorrir. Sorrir muito!

Com um sorriso no rosto e essas ideias na cabeça, tenha certeza, o Sol nascerá mais brilhante aos que se encubaram nos cantinhos escuros!

Aproveite o Sol que brilha pessoal!

Santa paciência!!

A paciência é uma virtude que poucos têm, uns tem muitos, outros muito pouco. Nada é na medida. Se a vida fosse na medida, qual seria a graça de sempre tentar fazer o menos virar mais e o mais virar menos? Não teria o gosto de conquistar coisas boas para si. A paciência foi criada para aqueles raros casos de quem ama muito. Quem ama muito tem que aguentar todos os erros, implicâncias, indiferenças.
Se você não possui a paciência, a cultive. Há três passos para cultivar: perdoar, ouvir e amar. Ou amar, ouvir, perdoar. A ordem dos fatores não altera o resultado.
Vamos construir a paciência dentro de nós?

O início

Este blog foi criado tanto no intuito de ser minha válvula de escape para meus problemas cotidianos, quanto para ajudar ou aconselhar aqueles que se sentem indefinidos no meio da sociedade que suga tudo o que se considera não-artificial.
Aliás, você sabe o que significa "Dogma"?
Bem, vou lhes explicar:

"O termo DOGMA está ligado à ideologia, ou conjunto de princípios que servem de base à um sistema religioso, político, filosófico, científico, entre outros.
São verdades absolutas que não permitem a discussão. São um conjunto lógico, sistemático de representações (idéias, valores) e de normas ou regras (de conduta) Indicam ou prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar, o que devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir, fazer e como."


Agora "explicado" o que é um Dogma, entendemos que a vida é um Dogma. Não se pode tentar discutir sobre a vida, pois nunca entraríamos num consenso, certo?
Bem, este blog é simplesmente para tentar colocar Dogmas que existem tão frequentemente que nem reparamos, já que nosso dia-a-dia passa voando!
Dogmas tais como amor, paciência, violência, guerras, paz, morte, casamento, namoro, sexo etc. São coisas tão normais para ulguns, porém, ninguém sabe o que pode significar essas simples palavras. Nós só observamos o que aparenta ser cada um dos itens acima, mas não temos um entendimento próprio e sim, um senso comum.

Só posso pedir-lhes se caso nenhum dos textos que eu escreva aqui um dia os agradará, peço desculpas, tudo aqui será na visão de uma garota de 17 anos, que nem sabe o que é vida, mas tenta ver a vida de maneira diferente do que costumamos vê-la. Vemos sempre tudo de um modo frio, pessimista e dogmático, não acha?

Em breve teremos nossos primeiros tópicos, primeiras conversas, primeiras dúvidas. Que nós (vocês leitores e eu, bloggeira), consigamos chegar a um patamar de próprio senso sobre nossa vida.